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O artista apaixona-se pela arte que dele se apodera. O artista reconhece o dom das palavras e a magia das cores nas telas.

Essa magia existe em todos os lugares, onde o pintor se inspira e o escritor reflete. Cada pessoa tem a sua magia, e quando um escritor vê a sua beleza, também ela torna-se artista.

Não existe um julgamento certo na arte porque o leitor sente de forma diferente. Aquilo que um admirador ama num quadro, o outro não sente. Porém, o artista não deseja ser compreendido por todos. Ele não mente, apenas deseja expor os seus sentimentos e dar vida ao objeto de arte que o encantou de tal forma que não lhe conseguia ser indiferente.

A arte não é igual para todos, mas é necessária e imperativa na vida de todos. Uns vivem pelas bandas sonoras que encantam as suas memórias, outros reconhecem a emoção nas fotografias das suas recordações, outros ainda preferem as palavras, desejando que estas se tornem imortais. Seja qual for a arte, ela merece ser vista, para chegar aqueles que se sentem revistos na sua forma, no seu encanto, que necessitam imperativamente da sua presença.

Sofia Carvalho

Escritora

Imagem Por, Paul Gauguin, “Self-portrait with portrait of Bernard, ‘Les Misérables’” (Van Gogh Museum)

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