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Estou estranhamente feliz,
peculiarmente contente.

E de onde vem todo este
descontentamento contentado?

Impávido sentimento
que desorienta o orientado?

Sem razão, pelo menos aparente;
Sem motivo, pelo menos julgo eu;

E como uma rameira,
que na noite
procura por rendimento.

Continuarei eu
à procura da peculiaridade contente
que me invade a mente.

Por: Carolina Pinto (Escritora)


Imagem Por, William-Adolphe Bouguereau, “Dawn [L’Aurore]

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