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Somos seres errantes,
Deambulando por entre instantes,
De alegria, tristeza, euforia, beleza,
Um sem-fim de incerteza.
Criamos o nosso mundo, e
Alheados à realidade, fugimos dela
Embrulhados na futilidade.
Redes sociais, negócios digitais.
Hábitos ancestrais
Que se desvanecem, como se nunca
Tivessem ocorrido.
E no fim de tudo, para quê?
Um breve instante de felicidade, 
Para dar origem a uma saudade
Do que éramos antes,
Seres errantes, uma brevidade,
Uma singularidade,
Neste instante sem fim.

Por: Frederico Alves (Escritor e Autor do livro, “Synapsys“)

Imagem Por, Edgar Degas, “Orchestra Musicians

4 thoughts on “Ensaio

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