Há pessoas que vêm o belo
no locus amoenus.
Eu cá prefiro ver o belo no
assustador e tenebroso,
na escuridão e na falta de luz.
Entre a luz de jardins abertos
e charnecas em paisagens escuras,
eu prefiro viver o exterior sem cor
e sentir em mim a arte e apreciação
do vento que grita mais alto que a força
dos nossos pulmões,
e que o silêncio que
permite eu ouvir a minha mente inquieta com o que tem à sua frente.
Não quero ou procuro paz.
Eu quero o desalento que há no escuro,
no horrendo e no desfavorável.
Só desse é feito a minha alma.
Érica Rodrigues
Criadora de Conteúdo e Escritora do poema “O Encanto da Escuridão, “Solidão Acompanhada” e “Autorretrato”
Imagem Por, Jesse Mockrin, “The Forest” (Progress of Love – Night Gallery)
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