Acordei com o dia. Mas ainda era noite.
Lá fora chove e raios iluminam o céu.
Mas mesmo rodeada de luz penetrante,
me perdi na minha própria confusão.
Não ouço os barulhos lá de fora.
Apenas o ensurdecedor abismo de mim mesma.
A minha mente persegue-me.
Nunca estou sozinha.
Por mais que grite,
a única resposta que recebo
é do monstro na minha cabeça
tentando me puxar para si.
Imagem Por, Francisco de Goya, “Capricho № 43: El sueño de la razón produce monstruos [The Sleep of Reason Produces Monsters]”
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