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Voltei recentemente a descobrir o meu amor pela leitura e desde então que tenho alguma dificuldade em parar. Tudo isto foi graças a comunidade do bookstagram, que despertou novamente em mim este interesse; tive, na transição de ano, o objetivo de ler mais – propondo-me a ler 40 livros e tendo lido, até hoje, 62 livros. Surpreendentemente, ler tantos livros foi algo que me foi natural, havendo meses em que li doze livros e houve meses em que li só um. E uma dica que tenho para possíveis leitores avidos é para não, forçadamente, aventurarem-se em géneros que não tens facilidade e fazer questão de ler vários livros em simultâneo.

Durante esta jornada, tive o prazer de ser uma observadora de três historias que me marcaram. No livro, ‘A Vida Invisível de Addie LaRue’, conheci uma rapariga amaldiçoada a ser inteiramente esquecida; em ‘Isto Só Acontece nos Filmes’ familiarizei-me com uma rapariga que esta farta da maneira como romances televisivos são retratados, e; na obra Felix Ever After’ observei a uma ilustre história que aborda questões de ódio, identidade e sexualidade. Nestes livros aprendemos, respetivamente, lições essenciais sobre o: esquecimento inevitável, e a diferença que fazemos na vida das pessoas; amor-próprio e a irrealidade cinemática, e, a importância da compreensão/respeito pelo próximo.

Tem muito que se diga quanto a importância da literatura como veiculo de transferência de conhecimento e palco para o desenrolar de histórias que alteram profundamente como vemos o mundo. No entanto, ao longo ler vários livros é-me mais fácil do que nunca enunciar que o comentário do filósofo Friedrich Nietzsche (de que, “Sem música a vida seria um erro.”) também se aplica a literatura.

Daniela Alexandra

Criadora de conteúdo literário

Imagem Por, Santiago Rusiñol, “Romantic Novel

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