Na minha janela
Cai a lua.
Tão parada e contadora de histórias…
Cobrem-lhe os olhos
Os ramos do carvalho escuro
Que me acorda todas as manhãs.
Tenho uma janela no quarto.
Liberdade!
As luzes lá fora incendeiam-me o olhar.
Sem grades onde me prender
O ar entrando… o respirar.
A noite cai.
Cai a lua.
Cai orvalho.
Cai o dia em flecha.
Regressam as palavras,
Vão-se os murmúrios…
Adormecem as folhas do carvalho
E a janela então se fecha…
Imagem Por, Georgia O’Keeffe, “Ladder to the Moon” (Whitney Museum of American Art)
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