Nem tudo se vê, nem tudo se sente
Tudo passa suavemente
Como quem espera a torrente
De um passado doce, ou enferme
No desejo ardente de ser renovado
Nas carícias das palavras
De alguém que passa, de alguém que sente
Ser alguém melhor
Um coração que sangra de saudade
Em cada estação
Entre o sol e a chuva
Tamanha é a paixão
As folhas levantam
Levam os sabores
Das cores constates
Que arrebentam o coração
Trovante e pulsante
Que espera de quem não vê
Como se fosse a primeira vez
Num sempre distante lugar
De uma lembrança
Que fica sem cobrar
Que a saudade é eterna
Só o brilho de um olhar
Nos lembra o quanto devemos amar
Por: Tânia Alexandra (Escritora e Autora da obra “O Reencontro”)
Imagem, Por, Jean Auguste Dominique Ingres, “Raphael and the Fornarina [Raffaello e la Fornarina]”
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