Ai quando tudo era mais simples…
Ai quando o vento soprava
E a noite passava…
A chuva, essa, ficava lá fora
Á espera de um parapeito onde cair…
E eu no meu recato
Ansiava ir ao encontro
Daqueles que eram meus amigos
Confidentes de outra vida
Uma em que a exigência não me consome
E em que a dúvida é desaparecida
Saudades dos tempos de Faculdade
Em que sentia saudade
Dos tempos do secundário
Saudades de imaginar o futuro
E de sorrir com o passado
Realizado pelo que foi
Ao invés de consumido pelo que podia ter sido
Ai, onde reside o valor
Daquele que em tempos
Foi poço abundante de rigor
Perdido nos crescendos
De uma música pronta a animar
Sempre na nota seguinte!
Saudades de te amar, Rita
Saudades de pensar no teu tom de voz
Saudades de me rever naquela série.
Devolvam-me a inocência
Porque com ela
Eu sei que regressa a displicência
Que me fazia sorrir à janela
Onde a chuva procurava escorrer
Imagem Por, Anne Magill, “Murmur”
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