São 3h da manhã…
E eu podia ligar-te;
Contar-te todos os meus segredos;
Falar-te de todos os meus medos;
Relembrar-te dos sentimentos.
São 3h da manhã…
E eu estou acordada a pensar em ti
Quando já não há mais nada em que pensar
Mas ainda assim, insisto e persisto
embrulhada no frio e na escuridão
São 3h da manhã…
As lágrimas escorrem-me frias pelo rosto,
deixando um rasto brilhante.
E a tristeza que da alma padece
é o brilho que dela desaparece.
São 3h da manhã…
Quando me vem o teu sorriso à mente;
Quando volto a ver o brilho dos teus olhos;
Quando me lembro do som da tua voz a dizer o meu nome;
Quando as saudades se fazem sentir.
São 3h da manhã…
E eu podia ter-te
ou contar-te como me sinto.
Mas minto se disser que estava melhor contigo,
apesar do que sinto.
São 3h da manhã…
E eu não te deixei de te amar,
nem nunca irei deixar de gostar.
Pois tudo o que passamos,
não dá para apagar.
Por: Carolina Pinto (Escritora)
Imagem, Por, James McNeill Whistler, “Nocturne in Black and Gold: The Falling Rocket”
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