Inevitavelmente certo e destinado,
um dia chegaria a vez,
tão certeiro como 1+2 serem três
onde ninguém estaria preparado.
O presente embrulhado em devaneios,
realidade ou sonho alheio?
E hoje? Estamos em que dia?
Será loucura? Ou uma recaída?!
Ansiar voltar para trás,
Carregar no stop e o tempo parar!
Quero regressar e zás!
Reformular, trocar, apagar.
Vão passando frios os dias..
Envolvida numa intensa névoa,
De delírios vazios
Onde os sorrisos são ousadias
E a ausência povoa.
Agora moras no despido jardim,
Minha incapacidade de aceitar,
Faz-me todos os dias esperar:
pelo abraço que há-se chegar,
da próxima vez que te vou encontrar.
Nesta saudade eterna que me consome… porque sim!
Enquanto é difícil tua ausência aguentar,
Vou relembrando tua voz, à noite… ao rezar! 1Poema escrito em memória do meu avô
Por: Inês Lopes (Escritora e Autora do livro, “Miragem“)
Imagem Por, Pablo Picasso, “The soup [La Soupe]“
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