Fechei os olhos,
Não por sono, não por cansaço,
Mas por vontade de voltar àquele espaço,
Sem regras e sem barreiras,
O quanto anseio eu regressar
Àquele mundo sem fronteiras
Um mar repleto de cores
E campos preenchidos de flores,
Voo desprendida, sem amarras naquele lugar,
Ali não sou mais quem era,
Em vez disso faço parte do ar,
Sou tudo e não sou nada,
Sou muito e sou pouco,
Sou aquela que se transforma
A qualquer instante que ouso,
E naquele sítio que poderia tudo me tornar
É aquele em que quero repousar
Penetrar na terra e ser consumida por ela
Serenar no seu abraço
Sem jamais me recordar
De quem eu era.
Imagem Por, Jan Frans Verhas, “On the Breakwater [Op de golfbreker]”
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