De olhos cerrados em pressão e fingimento
Procuro refúgios para o meu constrangimento
Fico e aguento um pouco mais
Avanço e recuo no espaço-tempo
Repito situações, encontro perturbações
Peço que diminuam o volume
Que calem os ruídos
Que apaguem as luzes
Só depois, já no silêncio do escuro, abro os olhos
Todos dormem.
Tiro as calças e limpo o suor
Do peito e do rosto
Faço um esforço
Por adormecer também.
Imagem Por, Artemisia Gentileschi, “Danaë” (Saint Louis Art Museum)
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