O abraço que nos demos
do meu lado era prece
que no laço do teu calor
por mais tempo
o meu corpo aquecesse.
O hesitante abraço
a vez que teve
tu sem saber se davas
eu à espera que desses.
Nada era no entanto
e tudo representava
o abraço, aquele que demos
demos?
querendo eu tanto, tanto!
E tu, à porta do templo e da vez
ciente do nada, hesitando.
Chegar de ti tão perto
de mim tão dentro o Inverno
a vez que só era nossa
do abraço que não demos.
Imagem Por, Edmund Leighton, “A Favour”
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