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A este além-sentir
Do meu coração vítreo
Que além-imagino translúcido
Não inflamei a lâmpada que procuro.

Do meu coração vítreo além do pensar
É onde além-sinto o aclaramento.

O génio da lâmpada que habita nesta cintilância
Mantém encoberto o remédio
Da disfunção histérica do encéfalo
É doença e brilho.

O génio da lâmpada é doença e brilho.
De tanto polir a lâmpada
O génio mais me encobre
A luz intensa que além-sinto
Durante um tempo que não sei definir se é castiçal de luxo
Sol
Ou fogo de artifício.
Para onde vai o lume que o génio me fez matutar?
Não consigo ver a combustão que se tornou agora invisível
Lustrei tanto…
Lustrei tanto…
Com energia tropical
A lâmpada incorpórea.

Ana Claudia Santos

Escritora e Autora do livro “Meia-Vida

Imagem Por, Maxfield Parrish, “The Lantern Bearers

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