Fechei os olhos para não te ver,
A boca para não te dizer.
Dos meus olhos fechados
Desceram lágrimas que não enxuguei.
Da minha boca nasceram sussurros,
palavras mudas que te dediquei.
Tu fechaste os olhos para não me ver,
A boca para não dizer.
Mesmo com os olhos fechados,
Sei que os teus ficaram num pranto.
Não foram precisos os olhos abertos,
pois os ouvidos estão despertos.
E sei…
Que pela porta que entrei,
Acabaste tu de sair.
Aluna da Escola Secundária D. Maria II, Braga
Imagem Por, Roger David Servais, “Im Arm“
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