Os teus olhos
Regressam Todas as vezes que os convoco
Regressam com o espanto da primeira vez em que encontraram os meus.
A ponte que sulca a distância
Tem dentro canções de Paulo Flores, de Djavam, de Lura.
Os teus olhos podem cada lua
que a minha saudade regista
e o rendilhar das palavras incontidas
nas amarras da língua
consciente.
Há cerejeiras infinitas
a forjar o caminho
por onde ainda
lado a lado
seguirão as nossas almas.
O que guardas de mim,
os meus olhos vidrados sob o teu sorriso,
os meus lábios inquietos
sob a mudez da ampla madrugada
será a razão
do nosso (re)encontro
sem tempo.
Imagem Por, René-Xavier Prinet, “The Kreutzer Sonata [La Sonate à Kreutzer]”
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