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Nesta era digital, da qual fazemos parte, a sensação de que passamos cada vez mais tempo no mundo digital vem prevalecendo. A primeira coisa que muitos de nos fazemos ao acordar, em pausas, etc. é aceder a plataformas digitais como Facebook, Instagram, LinkedIn, TikTok, WhatsApp, YouTube, e por aí fora, levantando então questões dos elementos negativos de cada uma destas plataformas.

Deixando os elementos negativos de lado, existem inúmeras coisas positivas que as redes sócias tem nos permitido construir. Com a chegada da pandemia, certas coisas que tínhamos como garantidas nos foram privadas, contudo, surgiu a enorme possibilidade para as pessoas reencontrarem paixões que estavam em segundo plano e descobrirem novos interesses. O número de comunidades digitais, que acrescentam valor ao seu público, tem crescido criando então comunidades digitas que tem feito um ótimo trabalho utilizando as redes sócias de forma positiva. Na literatura surgiram comunidades como, Booktube, Bookstagram, Booktok, etc. que tem feito um maravilhoso trabalho no processo da democratização da literatura e correção de algumas noções erradas (por exemplo, a de que a literatura e livros são coisas aborrecidas e chatas). E devido a estes avanços, pessoas que tiveram a leitura em segundo plano ou que durante algum tempo esta não lhes interessava, tem tido a maravilhosa oportunidade de [re]encontrar esta paixão.

A fusão do universo digital com o universo literário tem aumentado o interesse dos jovens por livros e contribuído para o reconhecimento de autores que outrora seriam desconhecidos. E na tentativa de seguir esta onda, as livrarias tem criado e dedicado espaços para os livros propulsionados pelas redes sociais, tornando a leitura em algo ainda mais acessível/diversificada, quebrando a costume seletivo da literatura e dando-nos a possibilidade de escrever um futuro onde a literatura faz parte das vidas de todos

Catarina Moura

Criadora de Conteúdo

Imagem Por, Gustave Courbet, “Woman with a Parrot

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