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Os barcos à deriva escondiam o Sol, que descia e espalhava a sua luz, como um manto que cobre a terra, oferecendo-lhe as réstias de calor, antes de dar lugar a uma noite fria e silenciosa. O dia era também silencioso, embora o silêncio fosse diferente. Como seria possível existir diferentes tipos de silêncio? Não era suposto o silêncio ser sempre igual? Talvez da mesma maneira que existem diferentes sons, fizesse sentido à Vida criar diferentes silêncios. O silêncio do dia remetia-nos para um lugar de gratidão, um lugar que existe apenas dentro de nós. Uma gratidão contemplativa por um dia que nos foi permitido viver. E quando chega a noite, o silêncio é… Ah, o silêncio da noite… O silêncio da esperança de um novo dia; um dia tão bom ou melhor quanto o anterior. As melhores coisas da Vida são feitas no silêncio, onde não há distrações. Portanto, descansemos na certeza de que, quando a Vida nos presenteia com o seu silêncio, um presente ainda maior estará à nossa espera.

Por: Stephanie Sousa (Escritora e Autora da obra “A Raiz do Meu Amor”)

Imagem Por, Clyfford Still, “PH-397” (Clyfford Still Museum)

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