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O autocuidado é definido como um conjunto de atos que o indivíduo escolhe praticar para cuidar do seu bem-estar. Embora primeiramente associadas a saúde física e mental, o autocuidado pode também ser útil na área das nossas finanças pessoais.

Com o autocuidado financeiro, para além de falarmos sobre dinheiro ou poupanças, olhamos também com mais atenção para a criação de uma relação saudável com o mesmo e como melhor lidar com problemas como dívidas, desorganização e gastos excessivos – afinal, aprender a cuidar do nosso dinheiro é também aprender a cuidar de nós.

A saúde mental é composta pelo equilíbrio de vários fatores como vida social, profissional, amorosa, financeira, etc. ; isto faz com que para dispormos de uma boa saúde mental seja necessário trabalhar para manter um equilíbrio e conforto entre os fatores. O que nos leva ao autocuidado financeiro, pois, sendo este um dos fatores, este merece a sua devida atenção. Sendo que se tivermos constantes preocupações financeiras, isto pode desencadear ansiedade, stress, afetar a qualidade do sono, alimentação e emoções.

Para dispormos de uma relação saudável com o dinheiro, podemos recorrer a algumas dicas de autocuidado financeiro:

  1. Estar atualizado ao que acontece
    Faz questão de saber mais sobre a situação económico-financeira do país em que resides (impostos e tudo que tu tens obrigação de pagar) e aprender mais sobre o dinheiro1Anotações do editor: Para além do extenso conteúdo disponível na internet, podes também recorrer a livros como: Pai Rico, Pai Pobre de Robert Kiyosaki; O Jogo do Dinheiro de Tony Robbins, e; O … Ler mais.
  2. Utilizar o dinheiro de forma consciente
    Gerir o dinheiro de forma consciente e saudável, ajuda a impedir noites mal dormidas e ansiedade no que diz respeito ao saldo na tua conta. Podes recorrer à tecnologia para esta melhor gestão do dinheiro (seja com uma aplicação de finanças pessoais ou de uma planilha onde colocas uma vista generalizada do dinheiro que gastas ao longo do mês – despesas fixas, recorrentes e não recorrentes – deixando espaço para poupanças).
  3. Ter o costume de consultar o saldo bancário
    Por mais que pareça stressante, saber como estas em questões de dinheiro é fundamental para desenvolver uma boa relação com ele. Há sempre coisas que nos levam a fugir do planeado e saber/controlar o teu saldo pode ser uma ajuda.
  4. Saber dizer não e ter disciplina
    Podemos ocasionalmente nos sentir frustrados no final do mês porque não conseguimos economizar algum dinheiro para um objetivo. Mas se formos analisar os nossos gastos mensais, gastamos muito dinheiro com coisas que não precisamos. E há que ter disciplina e questionar-nos o que é realmente essencial.
  5. Metas e objetivos
    Construir metas e objetivos mensais para o nosso dinheiro é importante. Isto pode passar por uma melhor planificação do dinheiro e aplicação de dinheiro que irá-te favorecer e colocar numa posição favorecida no futuro.
Bárbara Fernandes

Psicóloga Clínica e Autora dos artigos “O Novo Eu” e “Guia para o Autocuidado Emocional

Imagem Por, Quinten Metsys, “The Moneylender and his Wife” (Louvre Museum)

Notas de rodapé

Notas de rodapé
1 Anotações do editor: Para além do extenso conteúdo disponível na internet, podes também recorrer a livros como: Pai Rico, Pai Pobre de Robert Kiyosaki; O Jogo do Dinheiro de Tony Robbins, e; O Homem Mais Rico da Babilónia de George Claso.

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