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A verdade é que a vida surpreender-te-á das maneiras mais impressionantes e também partirá o teu coração. A vida dar-te-á os tipos de lições que te farão crescer e construir e ajudar-te a florescer na pessoa que tu sempre desejaste ser, mas também carregará dentro de si os tipos de perdas que permanecem contigo, que mudam-te e moldam-te de maneiras desconfortáveis. A vida exigirá que tu faças o trabalho, que te entendas, que te cures mesmo quando doer. Para tu seres corajoso, para tu lutares por ti mesmo.

No final do dia, tu perceberás que a bravura não é um campo de batalha. Não são carros velozes ou riscos atrofiados. Bravura é a coisa mais silenciosa que já conheceste, é levantar de manhã quando os teus ossos estão pesados e o teu coração não quer que a luz se rompa dentro dele. Bravura é debruçar-se sobre o que dói, é olhar de frente, dar-lhe um nome e enfrentá-lo pelo que é. Bravura é ser gentil contigo mesmo, especialmente quando não é conveniente ou fácil, especialmente quando tu não és um exemplo brilhante da pessoa que te esforças para ser. Bravura é te perdoares a ti mesmo, é o trabalho que tu fazes dentro da tua alma que é sujo, difícil e exigente.

Mas acima de tudo, bravura é a maneira como tu te estendes em direção à luz. É a maneira como tu floresces na direção do bem, mesmo quando não sabes o que tu estás a alcançar. Bravura é permitires te acreditar que está a crescer, mesmo quando não parece. Bravura é confiar em ti mesmo, mesmo quando tu não reconheces o caminho. Bravura é saber que há mais para ti, que tu terás a capacidade de te salvar como sempre fizeste antes; que tu vais sobreviver.

Mariana Cruz

Estudante que participou no Projeto “Poesia e Prosa nas Escolas“. Autora do artigo “Reflexão sobre a Felicidade” e textos “O Que Eu Preciso” e “Inveja

Imagem Por, Anthony van Dyck, “Daedalus and Icarus” (Art Gallery of Ontario)

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